O futuro afaga, o passado se afasta, e esse presente me afoga.
Eu me afogo tentando tocar
essa pele de oscilações na água.
As ondas adoram,
mas quando meus ouvidos se distraem
e buscam por “Terra à vista”
e buscam por “Terra à vista”
meus olhos caem sobre prazeres rápidos;
minhas mãos vacilam no remo.
Enquanto me afasto,
sem levantar as velas no mastro do tempo,
Me afogo
porque pra baixo é o agora que me devora.
Você escreve maravilhosamente bem! Me orgulho por tê-lo como filho! "O escritor da família", diria seu avô.
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