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Mostrando postagens de janeiro, 2017

Estandarte e porta-voz

Um estandarte para o ódio e a ordem, vestido com uniforme, sufocando o pescoço e o peito, com o brilho polido das botas e no olho gelado do aço. A ordem é em código: com propaganda o pecado vira atração, e a fúria um grito uníssono da maioria, descendo como fogo do céu. Um estandarte para o ócio e explosões que varrem as cores desses largos espaços fechados, restando apenas cinzas de um passado incinerado. A sentença, a prece, o slogan, o mandato, o sermão, o planejamento, o toque de recolher,  um homem e uma mulher... Estandartes da cólera e do pecado – vermelhos. Eles passam acelerando o tempo que poderia terminar com esperança, mas que morreu sufocado.   Hierarquia: Um sacerdócio de pontos finais.